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Economia Comportamental: evitando erros que você nem sabia que cometia

Economia Comportamental: evitando erros que você nem sabia que cometia

A Economia Comportamental é um ramo da Ciências Econômicas centrado em estudar a tomada de decisão dos agentes, principalmente do homem econômico.

Sumário

A Economia Comportamental nos ajuda a entender, perceber e corrigir decisões imprudentes.

O que é Economia Comportamental

A Economia Comportamental é um ramo das Ciências Econômicas centrado em estudar a tomada de decisão dos agentes, principalmente as que fogem ao princípio do homem econômico (racional), que é tradicionalmente adotado pelos economistas.

Quantas vezes um plano seu fracassou por um fator que sequer havia sido levado em consideração quando o projeto começou?

Como seres racionais, mas nascido como seres emocionais, podemos tender para nossos instintos emocionais, ainda que estejamos em ambientes que exigem atitudes completamente fundamentadas na razão, como o local de trabalho.

Para contornar esse tipo de situação, que muitas vezes chega a passar despercebida, podemos aplicar algumas técnicas e tomar decisões mais prudentes baseadas no que aprendemos até aqui.

Como realmente ouvir a opinião de todos

Segundo Daniel Kahneman, um dos maiores estudiosos do ramo, a melhor maneira de achar a resposta para perguntas quantitativas, como: “Quanto tempo vocês acham que levaremos para terminar esse projeto?”, é realizar a pergunta em voz alta e pedir que cada um anote a resposta em que pensou em um pedaço de papel.

Essa abordagem evita ocorrência de um fenômeno chamado de ancoragem: o primeiro valor estimado influência na resposta dos demais. Um dos benefícios da técnica é que cada um presente deve elaborar uma linha própria de raciocínio, ao invés de consentir com uma estimativa de um colega baseada em uma argumentação coerente.

Como cada um deve estabelecer um método para realizar sua estimativa, uma maior diversidade de fatores será levada em consideração no agregado. Dessa forma, uma informação importantíssima que poderia ter passado despercebida pelo raciocínio coletivo, pode acabar emergindo.

Uma situação similar ocorre com tópicos qualitativos. Em uma discussão deste tipo, se o líder começar expondo as suas ideias, os demais podem se sentir inibidos a apresentar opiniões divergentes, ainda que estas pudessem contribuir para o melhor entendimento da questão. Portanto, é melhor que as opiniões comecem a ser emitidas em uma ordem inversa à ordem hierárquica.

Pré-mortem: A melhor estratégia de sobrevivência

Geralmente, quando um projeto começa bem, ou até melhor que esperado, a tendência é negligenciar as coisas que podem vir a dar errado. Na Economia Comportamental, esse fenômeno é descrito como falácia do otimismo. Felizmente, esse campo de estudo também oferece maneiras de evitá-la.

A mais famosa delas chama-se pré-mortem. Essa técnica consiste em reunir a equipe e fazer a seguinte reflexão: “realizamos o projeto e o resultado foi um fracasso. Por que isso aconteceu?”. Em seguida, cada um deve refletir individualmente e anotar pontos chave de seu raciocínio.

Quando todos terminarem, a técnica previamente apresentada deve ser aplicada: a começar pelo elo mais baixo da hierarquia, cada um deve expor seus pensamentos. Por fim, vários riscos que não haviam sido considerados serão percebidos e poderão ser evitados no decorrer do projeto.

Dessa forma, pequenas estratégias, como a leve mudança de perspectiva na hora de colher opiniões na sua empresa, ou até a análise de possíveis falhas de um projeto que irá ocorrer, podem melhorar significativamente os resultados da sua empresa.


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