Brasil Júnior desenvolve ferramenta classificatória de EJ’s a partir do planejamento estratégico do triênio 2016-2018
Alguns dos maiores desafios das empresas juniores (EJ’s) atuais é reconhecer quais obstáculos ultrapassar, e, quando esses obstáculos estão definidos, quais direcionamentos devem ser tomados.
Nesse sentido, muitas empresas juniores se questionam se os problemas que enfrentam são compartilhados por outras empresas e têm curiosidade em saber como se posicionam em relação às demais. Além disso, com foco em fazer mais e melhores projetos, favorecendo o crescimento das empresas juniores e fortalecendo a Rede, a Brasil Júnior realizou um estudo criterioso e, após um longo processo de execução, criou os clusters, um novo índice classificatório de empresas.
Usando dessa ferramenta, é possível organizar as necessidades de cada EJ e definir os melhores planos de ação possíveis, além de funcionar como um incentivo para que os funcionários das empresas juniores percebam a evolução da organização.
A ferramenta definiu três pilares fundamentais para se alcançar grandes resultados: Pessoas, Mercado e Execução. Mantendo esses direcionamentos, os clusters foram nomeados de 1 a 5, de forma que cada um reúne dificuldades que uma empresa pode enfrentar em diferentes momentos. Se uma EJ é classificada hoje como cluster 4, automaticamente já foi cluster 3, 2 e 1. Entenda as especificações dos clusters e possíveis soluções para os problemas de cada nível:
- Cluster 1- Nível inicial de uma empresa: Minha empresa não tem pessoas para trabalhar, não sabemos o que vender e não sabemos como começar. O que fazer? O melhor plano de ação é recrutar membros, realizar um estudo de mercado, aliado à validação do portfólio de serviços e delegar de forma organizada as atividades para os membros.
- Cluster 2: Não conseguimos manter os membros na empresa, realizamos alguns projetos porém com um preço muito abaixo do esperado e sempre passamos mais tempo resolvendo problemas do que de fato trabalhando em projetos. Qual o melhor plano de ação? Neste caso, é necessário que a empresa ofereça aos membros uma maior oportunidade de crescimento pessoal, além de aumentar o valor dos preços médio, fazer um estudo de satisfação dos clientes e atualizar os processos organizacionais.
- Cluster 3: Qual a melhor medida a ser tomada quando alguns membros ficam ociosos a maior parte do tempo, realizamos projetos em quantidade menor do que gostaríamos e não temos ideia de como estaremos no futuro? É necessário aumentar a taxa de ocupação, melhorar os processos de vendas e definir uma estratégia de longo prazo.
- Cluster 4: Às vezes não conseguimos atender a todos os clientes, dedicamos muito tempo e mão de obra em projetos de pouco retorno financeiro e atrasamos entregas. Qual a melhor estratégia? É importante que haja uma melhora nas estruturas e uma política de qualidade, além de gerenciar recursos e decidir, em conjunto com os membros, qual é o foco da empresa.
- Cluster 5 – Nível máximo: Isso significa que não precisamos mudar mais nada, certo? Errado! Muitas EJ’s de cluster 5 sofrem com estagnação, seja por parte da equipe ou pelos próprios meios de execução.Portanto, chegar ao cluster 5 não significa que a EJ é perfeita, pelo contrário, as principais dores estão em processos arcaicos, falta de compromisso dos membros e falta de inovação no portfólio. Para melhorar, é preciso que se fortaleça a cultura empreendedora, além de apresentar novidades ao portfólio e investimentos em novas tecnologias.
Gostou do texto ou deseja falar diretamente com a nossa equipe? Entre em contato com as nossas redes sociais! Para saber mais sobre Economia e Movimento Empresa Júnior, continue lendo mais artigos no nosso blog.