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Câmara Aprova Lei para Aumentar Competitividade das Pequenas Empresas em 2025

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Sumário

Um Novo Horizonte para as Micro e Pequenas Empresas


A Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 167/2024, uma medida que promete revolucionar a competitividade das micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras no cenário internacional. O programa Acredita Exportação, núcleo da proposta, visa devolver 3% das receitas obtidas com exportações, abrangendo inclusive empresas optantes pelo Simples Nacional.

Em 2024, as MPEs foram responsáveis por 40% das exportações brasileiras, totalizando US$ 2,6 bilhões, com destaque para produtos da indústria de transformação.

A aprovação dessa lei é um marco para o empreendedorismo no Brasil, especialmente em um momento em que o país busca diversificar sua pauta exportadora e reduzir a dependência de commodities.

Para os empreendedores, essa é uma oportunidade única de expandir seus negócios e explorar novos mercados. Neste artigo, vamos explorar os detalhes da nova lei, seu impacto na economia nacional e as oportunidades que ela traz para as MPEs brasileiras.

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Como o Acredita Exportação Funciona na Prática?


O programa Acredita Exportação, desenvolvido pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) em parceria com outros ministérios, tem como objetivo principal reduzir a carga tributária sobre as exportações das MPEs. Ao devolver 3% das receitas obtidas com vendas internacionais, o programa busca tornar os produtos brasileiros mais competitivos no exterior. Além disso, a devolução pode ser feita de duas formas: compensação de outros tributos ou ressarcimento direto, o que oferece flexibilidade para as empresas.

A implementação do Acredita Exportação envolve uma série de etapas, desde a inscrição das empresas no programa até a comprovação das receitas de exportação. Para se beneficiar da devolução de 3%, as empresas precisam estar regularizadas junto aos órgãos competentes e apresentar documentação que comprove suas vendas internacionais. É importante destacar que o programa não se limita a grandes exportadores; pelo contrário, ele foi pensado especialmente para as MPEs, que muitas vezes têm menos recursos para enfrentar os desafios do comércio exterior.

Outro aspecto importante do Acredita Exportação é a sua integração com outras iniciativas do governo, como o Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Empresas (Procompi) e o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva (PDP). Além de reduzir a carga tributária, o programa pode ser uma porta de entrada para novos mercados, ajudando as empresas a expandir suas operações e aumentar sua rentabilidade.

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Impacto nas Exportações e na Economia Nacional


A aprovação dessa lei tem potencial para impulsionar significativamente as exportações brasileiras. Em 2024, as MPEs já foram responsáveis por 40% das exportações, com destaque para setores como alimentos, bebidas, têxteis e produtos da indústria de transformação. Com a devolução de 3% das receitas, essas empresas poderão reinvestir em tecnologia, capacitação e expansão de suas operações, aumentando sua competitividade no mercado global. Além disso, o programa deve gerar um efeito multiplicador na economia, criando empregos e fomentando o desenvolvimento regional. Para o Brasil, isso significa maior inserção no comércio internacional e diversificação da pauta exportadora, reduzindo a dependência de commodities.

Um dos principais benefícios do Acredita Exportação é o seu potencial para democratizar o acesso ao mercado internacional. Tradicionalmente, a exportação tem sido um privilégio das grandes empresas, que contam com recursos e expertise para enfrentar os desafios do comércio exterior. Com a nova lei, as MPEs terão mais condições de competir em pé de igualdade, o que pode levar a um aumento significativo no volume de exportações e na diversificação dos produtos exportados.

Além disso, o programa pode contribuir para a redução das desigualdades regionais, ao incentivar a exportação de produtos de diferentes partes do país. Regiões como o Nordeste e o Norte, que têm um grande potencial exportador, mas enfrentam dificuldades para acessar mercados internacionais, podem se beneficiar especialmente do Acredita Exportação. Com o apoio do governo, essas regiões poderão desenvolver cadeias produtivas mais robustas e competitivas, gerando empregos e renda para a população local.

Por fim, é importante destacar que o impacto do Acredita Exportação vai além das exportações. Ao fortalecer as MPEs, o programa contribui para o desenvolvimento de toda a economia nacional, criando um ciclo virtuoso de crescimento e inovação. Para o Brasil, isso significa não apenas maior inserção no comércio internacional, mas também maior resiliência econômica e capacidade de enfrentar crises.

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Outras Iniciativas do Governo para Fortalecer as MPEs


O Acredita Exportação não está isolado. Ele faz parte de um pacote de medidas do governo federal para fortalecer as micro, pequenas e médias empresas. Programas como o Brasil Mais Produtivo, que oferece consultoria para aumentar a eficiência das empresas, e o Proex, que fornece financiamento para exportações, complementam as ações do Acredita Exportação. Juntas, essas iniciativas visam não apenas aumentar a competitividade das MPEs, mas também garantir sua sustentabilidade no longo prazo. Para os empreendedores, isso significa acesso a ferramentas e recursos que podem transformar seus negócios e abrir portas para novos mercados.

O Brasil Mais Produtivo, por exemplo, tem como objetivo aumentar a produtividade das MPEs por meio da adoção de boas práticas de gestão e inovação. Desde o seu lançamento, o programa já atendeu milhares de empresas em todo o país, ajudando-as a reduzir custos, aumentar a qualidade de seus produtos e melhorar a eficiência de seus processos. Para as empresas que desejam exportar, o Brasil Mais Produtivo pode ser um aliado importante, oferecendo capacitação e consultoria para enfrentar os desafios do comércio exterior.

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Oportunidades e Desafios para os Empreendedores


A aprovação da PLP nº 167/2024 é uma excelente notícia para os empreendedores brasileiros, mas também traz desafios. Para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo Acredita Exportação, as empresas precisam se preparar. Isso inclui entender as regras do programa, organizar a documentação necessária e buscar capacitação para competir no mercado internacional. Além disso, é fundamental investir em inovação e qualidade, fatores que são cada vez mais valorizados pelos consumidores globais. Para aqueles que ainda não exportam, essa pode ser a hora de explorar novos mercados e diversificar suas fontes de receita.

Um dos principais desafios para as MPEs é a falta de conhecimento sobre os processos de exportação. Muitas empresas não sabem por onde começar ou como acessar os mercados internacionais. Para superar essa barreira, é essencial buscar capacitação e apoio de instituições como o Sebrae, que oferece cursos, consultorias e ferramentas para ajudar as empresas a exportar. Além disso, é importante contar com o apoio de profissionais especializados, como consultores em comércio exterior e agentes de carga.

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Um Novo Capítulo para as MPEs Brasileiras


A aprovação da PLP nº 167/2024 e o lançamento do Acredita Exportação marcam um novo capítulo para as micro e pequenas empresas brasileiras. Com medidas que reduzem a carga tributária e incentivam a exportação, o governo federal está criando as condições necessárias para que essas empresas possam competir em pé de igualdade no mercado global. Para os empreendedores, isso representa uma oportunidade única de expandir seus negócios e contribuir para o crescimento da economia nacional.

Se você é um empreendedor ou consultor empresarial, fique atento às próximas etapas de implementação do programa e comece a se preparar para aproveitar ao máximo essa nova fase. A competitividade das MPEs brasileiras no cenário internacional depende não apenas das políticas públicas, mas também da capacidade dos empreendedores de inovar e se adaptar às demandas do mercado global.

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