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Vale a pena investir em poupança empresarial

Poupança empresarial: vale a pena investir em 2022?

Poupança empresarial: vale a pena investir em 2022?

Sumário

O que é Poupança empresarial ?

A poupança, conta poupança ou caderneta de poupança é o método mais comum de guardar dinheiro entre os brasileiros. Por conta de sua facilidade de acesso, geralmente ela é o primeiro contato das pessoas com as aplicações disponíveis no mercado de investimento.

O que muitas pessoas não sabem é que a poupança, além de servir para pessoas físicas, também está disponível para pessoas jurídicas, mas com algumas diferenças. A poupança para pessoa física serve para o CPF das pessoas, enquanto a poupança empresarial serve para o CNPJ de empresas.

Regras para a poupança empresarial hoje

As regras hoje para a poupança empresarial estão em funcionamento desde 2012. Entretanto, todos os depósitos anteriores à data da mudança estão de acordo com as antigas regras, assim, a poupança para as pessoas jurídicas está atrelada à taxa Selic, sendo separada de duas formas.

A primeira forma, se a taxa Selic estiver maior que 8,5% ao ano, a poupança terá o rendimento de 0,5 por cento ao mês, mais a taxa referencial.  A segunda forma, se a taxa Selic estiver menor que 8,5% ao ano, então a poupança terá o rendimento de 70 por cento da taxa Selic mais a taxa referencial.

Comparando com outros investimentos

Para se ter uma visão melhor de se a poupança empresarial vale a pena ou não é necessário entender outras formas de investir, assim, pode se ter uma melhor noção em quais aspectos tal investimento tem vantagens e em quais aspectos não tem. Dessa forma, serão listados alguns outros tipos de investimentos como Fundos de Investimentos, CDB, RDC e outros.

Fundos de investimentos

Para a primeira comparação temos os fundos de investimentos, sendo uma opção para as empresas bastante interessante, pois é um investimento que vai servir tanto para curto prazo como para longo prazo devido a sua variedade de opções. Nele as empresas vão ter diversas classes de ativos como ações, renda, fixa e etc. 

Este investimento é atraente para as empresas, pois as regras de tributação para pessoas físicas e jurídicas são as mesmas. Assim, os empreendimentos poderão diversificar suas aplicações de investimento.

Outra questão importante é que esse investimento estará sob supervisão de um gestor profissional, já que é necessário para investir em fundos de investimentos abrir uma conta em uma corretora de valores. Dessa forma, a empresa poderá ter menos preocupações e uma segurança a mais na hora de investir, devido a essa supervisão.

Mas, vale ressaltar que como há muitas opções nesse mercado é importante estar atento a qual tipo de rendimento que a empresa vai ter como foco. Assim, sempre estar de olho na liquidez, taxas e tributações quando for fazer a escolha dos fundos de investimentos.

CDB – Certificado de Depósito Bancário

Outro investimento para comparação é o Certificado de Depósito Bancário (CDB), que funciona da seguinte forma: o investidor “empresta” dinheiro ao banco que usa esse dinheiro para projetos e atividades, não é necessário grandes quantias para começar o investimento. 

Dependendo do título o retorno pode ser com liquidez diária, alguns com liquidez no vencimento. Cada título tem aspectos diferentes, o investidor necessitará ver em qual se adequa.

Dessa forma, a rentabilidade pode ser pré-fixada, pós-fixada ou híbrida. É bastante comum que títulos que acompanham o CDI (certificado de depósito interbancário).

Assim, por se tratar de um investimento com o banco é um investimento muito seguro e conta com o FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que assegura o retorno do dinheiro investido em caso de falência do banco.

Vale salientar, que a tributação é igual para pessoa física e jurídica. O imposto cobrado caso haja a retirada do dinheiro em períodos inferiores a trinta dias é o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

LCA e LCI

Além disso, outra forma de investimento é o LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e o LCA (Letras de Crédito do Agronegócio). As LCI são investimentos de empreendimentos no mercado imobiliário, já as LCA são investimentos no ramo agropecuário.

Nas LCI e LCA os investidores funcionam como bancos, pois eles emprestam dinheiro para a instituição financeira, que por sua vez emprestam a outras pessoas para utilizar nas atividades mostradas acima. Esse contrato é feito diretamente a instituição financeira, não havendo intermediários.

Os tributos desses investimentos dependem do tempo de aplicação. Por esse motivo são menos utilizados em investimentos por pessoas jurídicas.

Vale ressaltar que para pessoa jurídica não há a isenção de imposto de renda e IOF, apenas pessoas físicas que terão essa vantagem. Então, tem que ficar atento a tal questão na hora de investir, pois a empresa será tributada da mesma maneira que o CDB.

Ações

Uma opção que as empresas também têm é investir em ações. Este é um investimento para um longo prazo e que tem risco entre moderado e alto, mas consecutivamente tem uma maior rentabilidade.

Por isso, como é um investimento para um período maior de tempo e que tem um certo risco, dessa forma, é sempre bom ter uma diversificação na hora de montar uma carteira e também que essa cadeira não dependa apenas de um fator, para assim, diminuir riscos desse investimento.

Uma coisa a se atenuar é que para pessoas jurídicas não há isenção de imposto, igual ocorre com pessoas físicas com vendas de ações ao longo do mês de até vinte mil reais.

RDC – Recibo de Depósito Cooperativo

Por fim, uma outra forma de investimento é o Recibo de Depósito Cooperativo (RDC). Este é um investimento de renda fixa, e são emitidos por cooperativas financeiras. Nesse investimento é capaz escolher o tempo que o dinheiro vai ficar aplicado e se a renda vai continuar com taxa pré-fixada ou pós-fixada.

A liquidez é diária e pode resgatar parcialmente ou completamente o dinheiro investido antes do prazo de vencimento. E um ponto a salientar é que, as alíquotas do imposto de renda são decrescentes, de acordo com o tempo de aplicação.  

Vale a pena?

Quando analisamos a poupança empresarial com outros investimentos que as empresas podem fazer pode se perceber o seguinte, que a poupança tem uma certa desvantagem quando comparada a outros, já que muitos têm investimento que a empresa escolhe se vai ser um investimento pré-fixado ou pós-fixado, até mesmo híbrido.

Assim, as empresas podem ter uma rentabilidade mais personalizada de acordo com seus interesses com outros investimentos, diferentemente da poupança empresarial. 

Outro fator que a poupança empresarial tem de desvantagem é que o rendimento é trimestral, diferente da poupança de pessoa física. Dessa forma, se a empresa necessitar do dinheiro e retirá-lo antes desses três meses não haverá rendimento algum e essa é uma questão que pode acabar confundindo muita gente, pois a poupança para pessoa jurídica tem liquidez diária. Então, ficar sempre atento a esse detalhe.

Por fim, a última desvantagem da poupança para pessoa jurídica é que ela não tem um rendimento tão rentável para um investimento a longo prazo, como as ações e alguns outros investimentos.

Dessa forma, a poupança empresarial acaba não sendo o melhor investimento para as empresas que querem uma rentabilidade um pouco maior. Quer saber o investimento ideal para sua empresa? Confira nosso blogpost sobre os 4 melhores fundos de investimento!

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